Um crime com características de execução na noite desta quarta-feira (17) chocou amigos e familiares do dançarino Juninho Quebradeira. Juninho foi assassinado com requinte de crueldade, o crime aconteceu em um desvio vicinal que liga a Orla Norte ao bairro Frei Calixto (Baianão) em Porto Seguro.

A vítima, o dançarino Robson Junior Ferraz Santos, mais conhecido como Juninho Quebradeira de 19 anos. O dançarino estava em uma motocicleta de pequeno porte (Cinquentinha), retornando à sua residência após mais uma apresentação quando foi atacado e atingido por vários tiros.

Uma guarnição do 8º Batalhão da Polícia Militar do Baianão chegou ao local em poucos minutos. Os policiais encontraram cápsulas de arma de fogo próximo ao corpo, segundo policiais as cápsulas são possivelmente de pistola.

O dançarino era filho do radialista Robson Ferreira Santos o “Mestre Binha” que trabalha na Rádio 98 FM em Eunápolis.  Juninho integrava o grupo de dança “Companhia de Dança Estilo”, o grupo faz apresentações em barracas da orla de Porto Seguro.

A policia desconfia que o assassino seguiu a vítima, a hipótese de latrocínio (Roubo seguido de morte) não está descartada. “Ele era trabalhador, morava com a mãe no Baianão, hoje ele estava fazendo aniversário assim como eu, ele iria dançar comigo domingo no Axé Moi, estou arrasado”, contou emocionado o pai Mestre Binha.

O crime aconteceu a poucos metros do recém-inaugurado Posto Policial no Outeiro da Glória. Policiais da Delegacia Territorial de Porto Seguro investiga o caso que comoveu o Complexo Frei Calixto.

Nesta quinta-feira (18), Familiares e amigos foram à Igreja Assembléia de Deus no Baianão prestar suas ultimas homenagens ao dançarino Juninho Quebradeira.    

Velando o corpo de um ente querido nascido e criado no getto de Porto Seguro, a cidade parou, o povo se mobilizou com cartazes e faixas brancas para dar seu ultimo adeus ao “Mulek” que representava a dança em Porto Seguro. “Ele era um rapaz feliz e levava vida na brincadeira”, escrito em um cartaz de amigos em homenagem à Juninho Quebradeira, assassinado na volta do trabalho.

Por Gutemberg Stolze – imprensananet.com

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