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Por: Gutemberg Stolze
03/10/2015 - 15:20:53

As poucos, os antigos casarios estão sendo demolidos; pelo tempo, ou por quem não sabe da importância do fato, já passou da hora do Patrimônio Histórico Nacional tomar providencias antes que a beleza histórica da cidade histórica seja destruída, aí sim, passar a ser chamada cidade quase fantasma. Muitas pessoas já construíram novas edificações, estas, com arquitetura mais moderna, difere em muito da história de uma cidade que ainda abriga em seu seio, nomes tradicionais que construíram toda a sua história que aos poucos está se deteriorando.

Um passeio com registros fotográficos revela que pelas estradas de chão, passaram tropeiros, bandeirantes, caminhantes, aventureiros e muitos outros, que em tempos de antanho, escreveram suas caminhadas e caminhos de hoje.

O repórter conheceu uma padaria de mais de 100 anos, que cujo padeiro, faz artesanalmente os pães artesanais, em média 800 unidades diariamente. A produção é consumida pelos moradores, o pão ainda hoje é assado em um forno tão antigo quanto a casa de tábuas que se mantém de pé após quase 100 anos de sua construção.

O Preparo:

O pão que é produzido uma única vez por dia e segue um ritual centenário, desde a mistura da farinha e a fase da fermentação, onde em uma antiga cuba onde a massa cresce e se transforma. No passo seguinte em uma mesa a massa é cortada manualmente, enrolada e se transforma no pão que irá ao forno posteriormente.

O padeiro Valdeck Moura de Jesus e seu fiel ajudante Derivaldo Silva Nascimento são conhecidos por toda a população, a padaria fica na rua 1º de Maio, Srº. Valdeck recebeu a padaria de um tio há pelo menos 35 anos, e desde então cuida do negócio com a mesma dedicação e amor que seu tio. Descendo a rua 1º de Maio o reporter visitou o antigo colégio que não funciona mais, no local só existe o prédio, descendo um pouco mais pôde fotografar restos da mata atlântica, mas sempre com o rio Jequitinhonha á mostra.

Em uma praça às margens do Rio Jequitinhonha lá está ela, coberta e bem guardada, uma barca antiga onde os fazendeiros colocavam até 200 sacas de cacau para atravessar o rio para efetuar a venda aos grandes armazéns de cacau.  Em um lugar imponente, a Igreja Católica Nossa Senhora da Conceição impõe sua pelesa voltada ao por do sol, talvez não tenha mais Santos feitos de ouro, mas, ostenta a fé de muita gente e guarda tamanhos segredos, que ninguém mais os ouvirão.

Casas antigas e ainda de pé, algumas habitadas ou não, baraúnas, jacarandás, e outras madeiras, ainda estão á mostra, mostrando como a arquitetura antiga ainda se faz majestade nos dias de hoje, não se pode deixar acabar, o alicerce da história de uma cidade chamada Itapebi.

 

Fonte: Paulo Barbosa

Por Gutemberg Stolze – Imprensananet.com

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