Nesta terça-feira, 22 de junho, a Polícia civil de Minas Gerais realizou a Operação “Katharizo”, na cidade de Águas Formosas, no Vale do Jequitinhonha. A operação foi coordenada pela 4ª Delegacia regional de Nanuque e pela Corregedoria Geral da Polícia Civil, contando com apoio de policiais civis da Delegacia Regional de Almenara. Ao todo foram destacadas 05 equipes de policiais civis, 04 viaturas, 01 equipe de apoio aéreo, com a utilização de um helicóptero da Polícia Civil.
O objetivo da Operação foi cumprir 02 mandados de prisão preventiva e 05 mandados de busca e apreensão. Duas pessoas foram presas, entre elas o delegado Rodrigo Pita, filho de Luiz Pita, ex presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Itamaraju e um empresário, proprietário de um pátio de remoção de veículos, credenciado o Detran/MG da comarca.
As investigações começaram a cerca de cinco meses e apontaram segundo a polícia, a prática de crimes como corrupção ativa, corrupção passiva, fraudes licitatórias em leilões de veículos automotores realizados pelo Detran, falsidade ideológica e coação no curso do processo.
Durante o mandado de busca e apreensão. Houve ainda a prisão em flagrante do delegado Rodrigo Pita, pelo crime de armazenar irregularmente combustível e porte ilegal de arma de fogo e munições. A polícia agora está investigando a prática de crime de peculato praticado pelo delegado, em virtude de posse indevida de quantidade considerável de combustível que seria destinado às viaturas policiais.
Na residência e no local de trabalho do delegado a polícia apreendeu galões de combustíveis, um revólver calibre 22, munições calibre 32 e inúmeros documentos e pastas de veículos que seriam destinados a leilão.
Durante as buscas no pátio de remoção e guarda de veículos aprendidos, foi aprendido um revólver calibre 38, uma pistola calibre .380, duzentas e oito munições calibre 380, onze munições calibre 38, a quantia de R$ 12.250 reais em espécie, dois coldres, diversos dispositivos de armazenamento eletrônico, inúmeras pastas de veículos que seriam destinados a leilão, vários termos de liberação veicular, um cordão e um anel dourados semelhantes à ouro.
O termo Katharizo é oriundo do grego que significa “ato de purificar” em referência aos crimes de corrupção investigados. O delegado, e o empresário que não teve o nome revelado, fizeram exames de corpo de delito em Teófilo Otoni, em seguida seguiu no helicóptero da Polícia Civil para prestar depoimento.
Fonte: BahiaExtremoSul
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com