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Por: Gutemberg Stolze
17/05/2023 - 11:14:34

 

QUITO | O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional por decreto nesta quarta-feira, antecipando eleições legislativas e presidenciais, um dia depois de apresentar sua defesa em um processo de impeachment. Lasso nega as acusações de que fez vista grossa a um suposto caso de corrupção relacionado a um contrato da empresa estatal de transporte de petróleo Flopec.

 

 

A maioria dos parlamentares apoiou uma resolução dizendo que Lasso permitiu que o contrato corrupto continuasse, embora um comitê de supervisão do Congresso, que ouviu depoimentos de parlamentares da oposição, autoridades e o advogado do presidente, não tenha recomendado o impeachment em seu relatório.

 

 

Para retirar Lasso do cargo, seriam necessários 92 votos do total de 137 membros. A votação para continuar o processo recebeu 88.

A Constituição do país consagra a chamada "morte de mão dupla", permitindo que Lasso convoque eleições tanto para seu cargo quanto para a assembleia sob certas circunstâncias, inclusive se ações do Legislativo estiverem bloqueando o funcionamento do governo. O presidente invocou a medida, citando a grave crise política no Equador.

 

 

Ele permanecerá no cargo por até seis meses, governando por decreto, enquanto as autoridades eleitorais nacionais marcam a data das eleições. O Tribunal Eleitoral do Equador deve decidir sobre uma data para novas eleições dentro de sete dias após a dissolução da assembleia.

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