O eleitor brasileiro ficou de olhos atentos no debate realizado pela Band no último domingo, apesar de tengtar mostrar tranquilidade, Lula se demostrou acuado, principalmente com o tema CORRUPÇÃO. O petista usou as duas armas para tentar superar Bolsonaro, o deboche e os ataques pessoais.
Para tentar se defender de acusações graves, como o caso da corrupção, Lula tentou se desvencilhar com ataques tosco, fugindo das questões levantadas. No confronto gerando pelo debate, o jornalista Josias de Souza fez uma pergunta direta e objetiva. Queria saber como os candidatos pretendiam se relacionar com o Congresso.
Josias perguntou Lula ou Bolsonaro fariam como foi feito no Mensalão, ou, como agora, com o Orçamento do Relator, apelidado pela esquerda como 'orçamento secreto'. Bolsonaro respondeu rapidamente que o orçamento foi aprovado pelo Congresso, afirmou que havia vetado, mas o veto foi derrubado.
Lula, por sua vez, fugiu da questão, rodou, rodopiou e não explicou nada. Nesse debate, o ex-presidente repetiu a mesma falta de competência para debater, ele estava extremamente nervoso. O tempo todo ficou esfregando as mãos e ensaiando sorrisos para disfarçar o desconforto.
Havia levado como grande trunfo alguns temas, que foram exaustivamente explorados pela mídia durante a semana. O mais recente foi a FAKE NEWS criada com jovens venezuelanas, assunto o qual o TSE proibiu o PT de usar na campanha. Após a acusação de Lula, Bolsonaro agiu rápido e destacou a proibição do TSE por entender que se tratava de FAKE NEWS - informações falsas.
Em seguida, Bolsonaro sacou a decisão do ministro Alexandre de Moraes dando razão ao seu pleito. Refutou duas acusações ao mesmo tempo. Mostrou que os opositores se valem de mentiras para desqualificá-lo e, ao mesmo tempo, provou que não tinha nada a ver com o episódio.
Na segunda parte do debate, o presidente pôs Lula em uma armadilha, ao cutucar o opositor com alguns ataques rápidos e pontuais, obrigando-o a falar prolongadamente sobre assuntos irrelevantes, até esgotar o tempo. Dessa forma, conseguiu preciosos cinco minutos e meio para fazer, sozinho, um verdadeiro comício político para cerca de dois milhões e quinhentos mil telespectadores simultâneos.
Tudo o que um candidato poderia sonhar em uma campanha, uma oportunidade de mostrar a realidade da ligação de Lula com os bandidos da comunidade que visitou durante a semana e, também, a ligação do petista com os ditadores da Nicarágua e Venezuela.
Com relação aos ditadores, o objetivo não é o de discutir questões geopolíticas. O que pretendeu demonstrar é que nesses países as religiões não são respeitadas, pois fecham igrejas, expulsam freiras e encerram atividades de emissoras católicas e evangélicas. Além disso, o regime levou a população à fome, já que uma grande parte não tem o que comer.
Assim, associa os planos de Lula com o que está ocorrendo nessas nações, foi uma boa estrategia
Quando Bolsonaro foi questionado a respeito de quantas universidades havia construído, preferiu argumentar que na pandemia, com todas as escolas fechadas, não teria cabimento investir nessas obras. Aproveitou também para criticar o oponente por ter dado crédito e endividado os estudantes. Tanto que teve que perdoar as dívidas de mais de 90% dos inadimplentes.
Bolsonaro tirou Lula do sério quando engatou várias perguntas sobre corrupção e sobre os valores devolvidos por corruptos confessos, valores que ultrapassaram os 90 BILHÕES DE REAIS. Bolsonaro chegou a tocar no ombro de Lula que se esquivou e tentou interromper Bolsonaro sem sucesso.
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com