Quantas pessoas você conhece que não tomaram a vacina da febre amarela? A infectologista Rosana Richtmann e o professor titular de transplante da USP Luiz Augusto Carneiro participaram do Bem Estar desta quarta-feira (7) e tiraram dúvidas sobre doença, vacina, transplante.
A febre amarela impõe um grande desafio aos médicos – o tratamento da doença. Só a prevenção era feita, mas agora os profissionais de saúde precisam lidar com as pessoas doentes. O Brasil vive um surto. Em todo o país, entre julho de 2017 e fevereiro de 2018 foram 723 casos e 237 mortes.
O Hospital das Clínicas de São Paulo, a Fiocruz e outras instituições monitoram a eficácia de um remédio contra a hepatite C, que está sendo usado de forma experimental para o combate à febre amarela. Ele é produzido no exterior, tem um custo muito alto e ainda não há estudos que comprovem a sua eficácia.
Os especialistas lembram que a melhor forma de evitar a febre amarela é se vacinar. A infectologista explicou que a dose fracionada protege o dobro do mínimo recomendado pela OMS.