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Por: Gutemberg Stolze
05/10/2022 - 07:53:36

 

Candidatos que se elegeram na onda bolsonarista de 2018 ou integraram o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e depois romperam com o chefe do Planalto não conseguiram se eleger nesse domingo (2/10).

 

 

Deputada federal mais votada em São Paulo há quatro anos, com mais de 1 milhão de votos, a jornalista Joice Hasselmann (PSDB) obteve pouco mais de 13 mil votos e ficou longe da reeleição.

 

 

"Nomes como Abraham Weintraub, Joice Hasselmann e Alexandre Frota ficaram de fora da Câmara dos Deputados".

 

 

Mesmo destino teve o deputado federal Alexandre Frota (PSDB), que passou dos mais de 155 mil votos em 2018 para 24 mil agora, insuficientes para a eleição como deputado estadual em São Paulo.

 

 

Crítico do presidente desde a pandemia, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) perdeu a disputa ao Senado por Mato Grosso do Sul para Tereza Cristina, ex-titular da Agricultura.

 

 

Já o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, que passou a fazer críticas públicas ao ex-chefe neste ano, fracassou na tentativa de se eleger deputado federal por São Paulo. 

 

 

Candidato a deputado federal por São Paulo pela primeira vez, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub obteve pouco mais de 4.000 votos e não foi eleito. 

 

Weintraub 

 

Arthur Weintraub, irmão de Abraham, teve 1.900 votos e não se elegeu. Abraham, que integrou a chamada ala ideológica do governo Bolsonaro, esteve à frente do MEC por 14 meses, em meio a polêmicas e ataques contra variados alvos.

 

 

Demitido depois de intenso desgaste com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), chamados de "vagabundos" pelo ex-ministro durante reunião do governo, ele foi alocado no Banco Mundial, nos EUA. O rompimento com o governo só viria neste ano, quando ele passou a criticar abertamente Bolsonaro.

 

 

Em uma live, questionado se Bolsonaro "rouba ou deixa roubar", Abraham Weintraub respondeu: "Rabo de porco, orelha de porco, pé de porco, focinho de porco… Se não é porco, é feijoada". 

 

Frota

 

Eleito deputado federal pelo PSL em 2018 com mais de 155 mil votos, Alexandre Frota (PSDB) dessa vez recebeu 24.224 votos, insuficientes para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo.

 

 

Frota foi um dos primeiros parlamentares a deixar a base de Bolsonaro —ele foi expulso da sigla, da qual Bolsonaro fazia parte, em agosto de 2019, depois de criticar a gestão do presidente. Disse, por exemplo, que o escritor Olavo de Carvalho (1947-2022) deveria ter menos influência no governo.

 

 

Também criticou a indicação de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Em 2020, Frota chegou a fornecer à Polícia Federal informações obtidas pela CPMI das Fake News que ligariam Eduardo ao esquema. 

 

Delegado Waldir

 

líder do PSL na Câmara. O presidente queria no posto um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro. A deputada rompeu com a família Bolsonaro naquele mesmo ano, após ser atacada pelos filhos do presidente nas redes sociais. Ela deixou o PSL em 2021, acusando a sigla de ser cúmplice das traições do presidente.

 

Mandetta

 

Na disputa pela cadeira de Mato Grosso do Sul no Senado, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) foi derrotado pela ex-ministra Tereza Cristina (Agricultura), aliada do presidente e candidata do PP, que recebeu 61% dos votos. Mandetta foi a escolha de pouco mais de 206 mil eleitores, equivalente a 15%.

 

 

Mandetta rompeu com Bolsonaro no primeiro mês da pandemia de Covid-19 no Brasil, por não concordar com a política do presidente contrária a medidas de distanciamento social para conter a pandemia.

 

Soraya Thronicke 

 

Eleita senadora por Mato Grosso do Sul pelo PSL em 2018, com 373 mil votos, Soraya terminou em quinto lugar em sua primeira disputa presidencial. Obteve quase 601 mil votos, menos de 1% dos votos válidos.

 

 

A candidata ficou conhecida por atuar em movimentos de rua contra o PT e chegou a ser vice-líder do governo Bolsonaro, mas entrou na mira de bolsonaristas radicais durante a CPI da Covid, durante a qual não endossou a estratégia do governo de desviar o foco da investigação.

 

 

Durante a campanha, protagonizou embates diretos com Bolsonaro e candidatos que o apoiavam. Nessa segunda-feira (3/10), o presidente se referiu à senadora como Soraya 'trambique'.

 

Fonte: Estado de Minas

Por - Gutembeerg Stolze / Imprensananet.com

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