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Por: Gutemberg Stolze
28/01/2023 - 20:17:19

 

Na última semana de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez a primeira viagem internacional do seu terceiro mandato. Inicialmente na Argentina e depois no Uruguai, o chefe do Executivo brasileiro retomou a participação do país na Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), oficializando a reaproximação comercial com as nações da região, intensificando inclusive o apoio do Brasil a projetos de infraestrutura em outros países.

 

 

Lula defendeu que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, agora presidido pelo ex-ministro Aloizio Mercadante, homem de confiança de Lula financie empréstimo a países como Argentina e Uruguai. “Porque é isso que os países maiores têm que fazer, tentando auxiliar os países que têm menos condição em determinado momento histórico”, declarou Lula

 

 

Além disso, o mandatário defendeu a criação de uma moeda única para transações exclusivas na América do Sul, diminuindo a influência do dólar na região. Lula falou sobre o tema em discurso que fez em Buenos Aires e também chegou a lançar uma carta junto do presidente da Argentina, Alberto Fernández.

 

 

As declarações e intensões de Lula repercutiram entre aliados e parlamentares de oposição no Congresso Nacional. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) critica a ideia de o BNDES custear obras no exterior.

 

 

“Isso não é correto. Inclusive, tenho um projeto de lei para proibir isso. Já dei entrada. Isso precisa ser deliberado, para, enquanto houver fome no nosso país, que o Brasil não mande dinheiro a outros países, ainda mais ditaduras. Acho que o Brasil, inclusive, sujou suas mãos de sangue, o brasileiro indiretamente, por ter tido o governo do PT mandando o nosso dinheiro para financiar projetos em países ditatoriais, tirânicos”, destacou o senador.

 

O senador Fabiano Contarato (PT-ES), que será líder do PT no Senado, afirma que, com a iniciativa, “o presidente Lula restaura e lidera uma agenda diplomática extremamente produtiva e estratégica para o Brasil e os demais países da América Latina”. “Lula retoma um alinhamento sul-americano de forte repercussão global e impacto na governança internacional, considerando nossa participação no comércio mundial e nossos valores democráticos e civilizatórios”, acrescenta.

 

Oposição

 

Senador Eduardo Girão (Pode-CE), 2° vice-líder do bloco parlamentar Juntos pelo Brasil:
“O diálogo é um caminho importante, desde que seja feito forma republicana e sem interesses escusos. A ideologia não pode ofuscar essa relação. Como a gente viu no passado do PT, mandando o dinheiro suado do contribuinte brasileiro, do pagador de impostos, cidadão do nosso país, a fundo perdido, para países alinhados ideologicamente com eles.

 

 

Isso não é correto. Inclusive, tenho um projeto de lei para proibir isso. Já dei entrada. Isso precisa ser deliberado, para, enquanto houver fome no nosso país, que o Brasil não mande dinheiro a outros países, ainda mais ditaduras. Acho que o Brasil, inclusive, sujou suas mãos de sangue, o brasileiro indiretamente, por ter tido o governo do PT mandando o nosso dinheiro para financiar projetos em países ditatoriais, tirânicos.

 

 

E que deram como garantia charuto, por exemplo, no caso de Cuba. Foi um desrespeito com o brasileiro, e a gente espera que esse governo não cometa o mesmo erro. Mas a gente já vê um pouco com preocupação esses movimentos, porque a gente sabe que o viés é ideológico".

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