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Por: Gutemberg Stolze
18/05/2023 - 22:13:19

 

Ao longo de mais de 30 anos de carreira nas instâncias superiores, Marco Aurélio foi presidente do TSE por três vezes, e afirma que o julgamento de Dallagnol foi ‘combinado’ e deixa a Justiça Eleitoral ‘muito mal’.

 

 

“Enterraram a Lava Jato, agora querem fazer a mesma coisa com os protagonistas. Isso, a meu ver, não é justiça, é justiçamento”, disse o ex-magistrado ao Estadão. “Eles esquecem algo que Machado de Assis ressaltou: o chicote muda de mão.”

 

 

“Onde vamos parar? Algo realmente impensável. O que me assusta é a hegemonia: foi unânime. E um julgamento combinado, pelo visto, porque foi muito célere”, declarou ele. “Como é que não houve divergência? Se lá eu estivesse, seria o chato”, completou.

 

As críticas do ex-ministro também foram direcionadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele esteve até 2021. Segundo Marco Aurélio, a Corte estabeleceu ‘competência universal’ para julgar os denunciados pelas invasões do dia 8 de janeiro. “Agora o Supremo julga o homem comum. É interessante. É o que eu digo: onde vamos parar?”, questionou.

 

 

“Basta você parar pra ver quem está aplaudindo essa decisão. Aí você vê que a coisa é triste. Se confirma o que o então senador Jucá disse lá atrás, quando começou Mensalão, a Lava Jato, que era preciso estancar a sangria. Qual sangria? Do combate à corrupção? Eu quero que ela aja, que ela ocorra. Nós precisamos realmente afastar do cenário o sentimento de impunidade”, lamentou.

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