A corregedoria-geral do MPF decidiu na sexta-feira 25/09, investigar a conduta do subprocurador Ronaldo Albo, responsável por um desconto de R$ 6,8 bilhões concedido ao grupo J&F, de Wesley e Joesley Batista, na revisão do seu acordo de leniência. Albo chefia a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF e aprovou, em maio último, a redução da multa à J&F no valor de R$ 10,3 bilhões, a serem pagos ao longo de 25 anos, para R$ 3,53 bilhões, a serem quitados em oito anos.
O subprocurador Ronaldo Albo abateu R$ 6,8 bilhões do que a empresa de Joesley e Wesley Batista deveria pagar em seu acordo de leniência, ele foi afastado do cargo e deverá prestar esclarecimentos.
No início desta semana, o procurador da República Carlos Henrique Martins Lima acionou a corregedoria-geral do MPF. Com isso, o subprocurador será convocado para prestar esclarecimentos. A abertura da apuração, que é sigilosa, foi oficializada pelo corregedor José Elaeres, primeiro suplente a corregedora-geral do MPF, Célia Alvarenga, se declarou impedida por ser casada com Aristides Junqueira, ex-PGR e hoje advogado do grupo J&F.
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com