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Por: Gutemberg Stolze
05/09/2024 - 11:05:30

 

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou que pretende levar o caso de bloqueio da rede social X ao plenário da Corte.

 

“A controvérsia constitucional veiculada nesta arguição é sensível e dotada de especial repercussão para a ordem pública e social, de modo que reputo pertinente submetê-la à apreciação e ao pronunciamento do Plenário do Supremo Tribunal Federal”, afirmou na decisão.

 

Antes, porém, o ministro afirmou ter pedidi informações da Advocacia-Geral da União (AGU) e o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) em ação do partido Novo que tenta cassar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, referendada pela Primeira Turma da Corte, de bloquear a rede social X no país.

 

A Primeira Turma, da qual o ministro não faz parte, endossou por unanimidade a determinação de Moraes, ele tinha a opção de tomar decisão individual ou submeter o tema diretamente ao plenário. E ele escolheu o plenário, conforme adiantou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

 

Nunes Marques aguardará o prazo

 

O ministro considerou que “o implemento de medida cautelar pressupõe risco irreparável à ordem jurídica objetiva de manter-se o ato questionado, de sorte que eventual decisão poderia acarretar prejuízo à segurança jurídica, em vez de promover concerto político”. Assim, aguardará o prazo.

 

A ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) é um tipo de ação que questiona se houve desrespeito à Constituição. No processo, o Novo critica a proibição do X durante o prazo de campanha para as Eleições Municipais 2024. O argumento é que impacta o debate entre candidatos e apresentação de propostas. Na avaliação da sigla, a suspensão da rede social vai contra a liberdade de expressão.

 

O bloqueio do X no Brasil foi decidido após o bilionário Elon Musk, dono da rede, não cumprir uma série de decisões do STF. A rede social não bloqueou perfis que infringiram a legislação brasileira; não nomeou um representante no Brasil; mesmo após fechar seu escritório e tem multas pendentes no Brasil.

 

 

Fonte: Metrópoles

Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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