
Enquanto o Ministério Público Federal e a procuradoria Pública da União tentam desqualificar a ação do governo estadual contra o crime organizado no Rio, o governador Caio Castro aponta as reais causas do crescimento e domínio territorial no Rio de Janeiro por facções criminosas.
Assista o vídeo acima e tira suas conclusões!
É importante salientar que o governo federal negou por três vezes apoio a operações nas favelas. Além disso, de acordo com declarações do chefe da polícia federal do Rio de Janeiro durante entrevista na última quarta-feira (29), a Polícia Federal foi informada e convidada a participar da operação.
Veja abaixo as exigência no MPF e DPU
O MPF - Ministério Público Federal e a DPU - Defensoria Pública da União jogaram a responsabilidade nas mãos do governador Cláudio Castro (PL). Os órgãos exigem que o chefe do Executivo fluminense explique, detalhadamente, a megao peração nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, que deixou mais de 132 mortos, incluindo quatro policiais (dois civis e dois do Bope).
O pedido cobra informações sobre como o governo promoveu a segurança pública, quais foram os objetivos da operação, os custos envolvidos e se não havia um jeito menos drástico de alcançar os mesmos resultados. Além disso, questiona se as diretrizes do STF na ADPF das Favelas, que buscam reduzir mortes em ações policiais — foram realmente seguidas.
MPF e DPU querem documentos que provem a prévia definição do grau de força usado, justificativas formais, atuação de peritos, perícia no local e identificação de vestígios de crimes. Também pedem comprovação do uso de câmeras corporais e nas viaturas, presença de ambulâncias e relatórios detalhados da operação para o público. O ofício não deixa escapar nem os detalhes mais técnicos: exige a demonstração de que buscas pessoais e domiciliares seguiram as normas constitucionais.
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com