Isaquias Queiroz não deu espaço para zebra no C1 1.000m, prova da canoagem de velocidade. Favorito, ele mostrou o porquê de ser considerado o melhor da modalidade e venceu a medalha de ouro nesta sexta (6), em Tóquio. Essa era a conquista que faltava no vitorioso currículo do atleta que tem tudo para se tornar o brasileiro com mais medalhas nas próximas Olimpíadas, em Paris, 2024, Torben Grael e Robert Scheidt somam cinco e lideram o ranking.
Ele chegou na primeira colocação com o tempo 4:04.408. A medalha de prata ficou com o chinês Hao Liu com 4:05.724. O bronze, por fim, coube ao moldavo Serghei Tarnovschi, com 4:06.069. Essa é a quinta medalha de ouro do Brasil em Tóquio. Antes Ítalo Ferreira, no surfe, Rebeca Andrade, na ginástica, Martine Grael e Kahena Kunze, na vela, e Ana Marcela, na maratona aquática já haviam conquistado o topo do pódio.
Isaquias largou em quarto colocado nos primeiros metros, mas já pulou para a terceira posição nos primeiros 250m. Na segunda parcial, o brasileiro já assumiu a vice-liderança, se consolidando na prova. A partir da metade da prova, o brasileiro disparou aparecendo já na liderança nos 750m. A vantagem só aumento e ouro mais que merecido.
Após ficar na quarta colocação nas duplas e, consequentemente, perder a chance de conseguir duas medalhas em Tóquio, Isaquias entrou na água mordido. Queria provar que era o melhor do mundo na canoagem e que ninguém tiraria seu sonhado ouro.
Nas oitavas de final fez prova com tranquilidade e, quando se viu minimamente ameaçado, acelerou e venceu com folgas, se garantindo direto nas semifinais. Nesta sexta (6), novo passeio. Sem dar qualquer chance aos adversários, liderou a maioria da regata e mandou recado para os adversários.
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com