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Por: Gutemberg Stolze
29/07/2024 - 08:44:50
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Após população ir às ruas em comemoração à vitória do oposicionista Edmundo González, conflitos entre forças de segurança e eleitores, além de acusaçãos de invação e roubo de urnas por parte de aliados de Maduro, o presidente da CNE - Conselho Nacional E|leitoral da Venezuela, Elvis Amoroso, anuncia  em 'Coletiva de Imprens' que Maduro foi reeleito com 51% dos votos, contra 49% de Edmundo González.

 

A votação foi encerrada às 18h00 (19h00 em Brasília) e a apuração começou por volta das 20h, entretanto, a acusa o governo de Maduro de fraldar as eleições. primeiro, por conta da proibição de observadores no centro de apuração para presenciar a contagem dos votos, depois, segundo, pela negativa de acesso às cópias das atas emitidas pela máquina de votação (o sistema é automatizado), às quais, por lei, os partidos têm direito e que servem para cotejar o resultado oficial. 

 

Seu rival González, de 74 anos, era o representante da carismática e popular líder opositora María Corina Machado, impedida de se candidatar devido a uma inabilitação política. O resultado foi divulgado seis horas após o encerramento da votação, em meio a denúncias da oposição de irregularidades na apuração.

 

A maioria das pesquisas favorecia a oposição, após anos de uma crise que contraiu o Produto Interno Bruto (PIB) em 80% e forçou ao êxodo mais de sete milhões de pessoas, segundo dados da ONU. A coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD), que se uniu contra Maduro após se abster das eleições de 2018 por considerá-las fraudulentas, ainda não se pronunciou sobre o resultado.

 

Poucos observadores 

Nestas eleições, esteve presente uma pequena delegação do Centro Carter, que indicou não ter capacidade de realizar uma “avaliação integral do processo de votação, contagem e tabulação” como tinha previsto fazer a União Europeia, excluída como observadora no final de maio. Um painel de quatro especialistas da ONU também acompanha a votação, embora seu relatório seja confidencial e só será compartilhado com o secretário-geral António Guterres.

 

 

Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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