Pouco antes do início da prova, o técnico Jesus Morlán disse que, se Isaquias Queiroz não vencesse o C1 1000m, o título, mais uma vez seria de Sebastian Brendel. O alemão liderou de ponta a ponta e confoirmou a previsão, sagrando-se tetracampeão mundial em Montemor-o-Velho. Em segundo lugar ficou o tcheco Martin Fuksa, com o brasileiro em terceiro. Mesmos atletas do pódio do C1 500m, mas em novas posições. Mais um sinal de que ficará entre os três a disputa por medalhas na canoa masculina nos Jogos de Tóquio.
Brendel foi campeão nos Jogos do Rio de Janeiro, batendo Isaquias no fim. Nesta sexta-feira, em Portugal, foi a principal ameaça do brasileiro no C1 500m (prova que não compõe o programa olímpico), mas terminou em segundo. Ao saber que até o técnico de Isaquias considerava a possibilidade de vitória dele, ficou surpreso e emocionado.
- É uma honra para mim. Estou feliz de ter concorrentes tão legais nesta prova. Gosto de estar no pódio com Isaquias e Martin, é uma ótima e justa rivalidade. Foi muito importante para mim ganhar essa prova. As condições estavam perfeitas, a prova foi perfeita. Fizemos um trabalho muito bom este ano.
Questionado se Isaquias e Fuksa devem seguir como seus principais adversários nos próximos anos, o alemão sequer pestanejou. Além de elogiar a dupla, lembrou que ambos são atletas mais jovens do que ele e podem ser seguir em alto nível por mais tempo. Brendel tem 30 anos, enquanto o brasileiro tem 24, e o tcheco, 25.
- Com certeza. Ele (Isaquias) é muito novo. Eu sou o mais velho na prova e esses dois, Martin e Isaquias, fazem um trabalho muito bom. Aprendem a cada ano, competem mais. Serão sem dúvidas meus maiores adversários no próximo ano e em 2020.
Fonte - GE
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com