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Por: Gutemberg Stolze
21/11/2020 - 01:43:33

 

 

Dentre vários problemas causados pela PANDEMIA do Novo Coronavírus, a Covid-19, em Porto Seguro, 1.200 servidores da Secretaria Municipal de Educação denunciam subtração de seus salários. No total, 350 professores, juntamente com 850 servidores de diversos setores da educação, todos CONTRATADOS, denunciam um desvio de mais de 10 milhões de reais entre os meses de abril à dezembro de 2020.

 

 

 

Com o início da PANDEMIA e a proibição das aulas, a prefeitura de Porto Seguro, através da Secretaria de Educação parou de pagar os salários dos servidores contratados desde abril/2020, entretanto, os contratos permaneceram ativos. O curioso é que as verbas do FUNDEB destinadas ao pagamento destes profissionais não foram interrompidas, ou seja, o município continua a receber os recursos, MAS, não paga aos servidores.

 

Entenda os valores subtraídos pelo município

 

Cada um dos professores contratados recebia cerca de 2.900,00 mensal por 40 horas/aulas, com a interrupção de pagamento dos salários desde abril, os professores passaram a receber R$ 700,00 de Auxílio da Pandemia. Dinheiro este, de verbas federais e estaduais exclusiva para o enfrentamento à Covid-19, ou seja, cada professor passou a contabilizar subtração em seu salário de R$ 2.200,00 por mês.

 

 

 

Os outros 850 servidores que recebiam em média, R$ 1.200,00 também tiveram seus salários suspensos e passaram a receber os mesmos R$ 700,00 dos professores tendo cada um destes servidores, uma subtração de R$ 500,00 de seus recebíveis. Da mesma forma que os professores, os R$ 700,00 recebidos pelos servidores da educação são de verbas destinadas ao combate da Covid-19.  

 

 

 

Ao multiplicarmos R$ 2.200,00 x 350 professores x 9 meses, os valores subtraídos dos salários chegam a R$ 6.930.000,00 (Seis milhões, novicentos e trinta mil reais). Quando multiplicarmos R$ 500,00 subtraídos nos salários dos 850 servidores x 9 meses, os valores chegam a R$ 3.825.000,00 (Três milhões, oitocentos e vinte e cinco mil reais), juntos, professores e demais servidores somam uma subtração de 10.755,000,00 (Dez milhões, setecentos e cinquenta e cinco mil reais) em seus salários.

 

Prejuízos

 

  • Com os salários interrompidos mais com os contratos ativos, professores e demais servidores da educação ficaram impossibilitados de receberem o Auxilio Emergencial do Governo Federal.

 

  • Sem salários, professores e profissionais da educação vivem meses difíceis, contas atrasadas, dificuldades financeira, vários problemas de saúde, inclusive depressão.

 

 

  • Outro grande prejuízo é na economia local, são mais de 10 milhões de reais sem circular no comércio.

 

 

O Imprensananet.com tentou contato com a Secretária Municipal de Educação, a Srª Janis no intuito de dar voz ao contraditório, entretanto, até o momento da publicação desta matéria, não obtivemos resposta. Para demonstrar imparcialidade, deixamos o espaço aberto caso a secretária queira se pronunciar sobre as acusações.

 

 

Por – Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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